[:br]Por Luiz Sergio Assad, diretor-presidente do SindiEnergia (Sindicato da Indústria da Energia no Estado de São Paulo)
Apesar dos esforços políticos, o Brasil ainda é um país de grandes desigualdades econômicas e sociais. O desenvolvimento de cidades inteligentes deve se utilizar das PPPs (Parcerias Público-Privadas) para inovação em redes de energia, gestão de resíduos, acessibilidade e mobilidade urbana, entre outras facilidades que contribuem para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.
Tecnologias, como a IoT (Internet das Coisas), Big Data e Computação em Nuvem, estão disponíveis e precisam de iniciativas que unam o Poder Público a organizações privadas em prol do bem-estar. Já temos vários municípios no Brasil que investem e adotam serviços e produtos inteligentes em benefício da vida urbana. É preciso multiplicá-los.
Dentro do atual cenário socioeconômico, sabemos que crises não duram para sempre, mas provocam o inevitável recuo dos investimentos, o que implica na postergação de projetos. A magnitude dos benefícios que os recursos de smart cities promovem torna imperiosa a aproximação dos gestores públicos das iniciativas tecnológicas com a finalidade de reduzir custos e aumentar a eficiência na administração da coisa pública.
Considerado esse contexto, as PPPs ou concessões de serviços podem contribuir para manter os projetos de inteligência urbana ativos e permanentes nos períodos em que enfrentamos adversidades.
O evento Connected Smart Cities equivale, portanto, a um importante momento para a integração das ideias e projetos, num ambiente em que o Público e o Privado se encontram, entendem necessidades e identificam oportunidades para atuarem conjuntamente.[:en]By Luiz Sergio Assad, CEO of SindiEnergia (Union of Energy Industry in the State of São Paulo)
Despite political efforts, Brazil is still a country of great economic and social inequalities. The development of smart cities should use PPPs (Public-Private Partnerships) for innovation in energy networks, waste management, accessibility and urban mobility, among other facilities that contribute to improving the quality of life of citizens.
Technologies, such as IoT (Internet of Things), Big Data and Cloud Computing, are available and need initiatives that bring public power to private organizations for well-being. We already have several municipalities in Brazil that invest and adopt intelligent services and products for the benefit of urban life. We must multiply them.
Within the current socioeconomic scenario, we know that crises do not last forever, but they provoke the inevitable retreat of investments, which implies the postponement of projects. The magnitude of the benefits that smart city resources promote makes it imperative to bring public managers closer to technology initiatives in order to reduce costs and increase efficiency in the management of public affairs.
In this context, PPPs or service concessions can help keep urban intelligence projects active and permanent in times of adversity.
The Connected Smart Cities event is therefore an important moment for the integration of ideas and projects, in an environment where the Public and Private meet, understand needs and identify opportunities to work together.[:]