[:br]O mercado de Parcerias Público-Privadas (PPPs) de Iluminação Pública (IP) pode alcançar R$ 9,2 bilhões por ano, segundo cálculos da empresa Radar PPP. Nesse cenário, o Workshop Prático de Iluminação Pública, que será realizado durante o Connected Smart Cities debaterá como as PPPs podem contribuir para o desenvolvimento de soluções de uma cidade Inteligente.
O Workshop Prático de Iluminação Pública é um dos destaques da programação do Connected Smart Cities, maior evento do setor no Brasil e que será realizado nos dias 04 e 05 de setembro, em São Paulo, no Centro de Convenções Frei Caneca. A Programação do evento contempla os Painéis Financiamento para Projetos de Iluminação Pública (IP); Case BHIP – Prefeitura de Belo Horizonte; Interação entre Prefeituras Convidadas; SPOTLIGHT: Soluções para Iluminação Pública (IP).
O mercado de Parcerias Público-Privadas (PPPs) de Iluminação Pública (IP) pode alcançar R$ 9,2 bilhões por ano, segundo cálculos da empresa Radar PPP, considerando os 3.311 Municípios que informaram a arrecadação com contribuição de iluminação pública (CIP), em 2017. É importante destacar que nem todos os projetos são viáveis no mesmo modelo para todos os munícipios e, no Workshop Prático de Iluminação Pública, as organizações interessadas no tema, vão conhecer projetos em operação e tirar suas dúvidas diretamente com os representantes do poder público e da concessionária responsáveis pelos cases apresentados.
O Sócio da Radar PPP, Rodrigo Reis, argumenta que quando se compara o setor das PPPs de IP no Brasil com os demais setores, se enxerga um volume de projetos sem precedentes na história, totalizando 192 projetos já lançados atualmente. Em 2017, foi lançado semanalmente mais de um novo projeto de Parcerias Público-Privadas (PPPs) de Iluminação Pública (IP). “Temos 13 contratos de PPP em IP já assinados, tornando esse o terceiro setor mais importante no Brasil, ficando atrás apenas de Resíduos Sólidos e Saneamento. Existe uma grande expectativa do mercado para o setor, visto que temos um grande número de projetos em fase de elaboração, junto às várias cidades importantes com projetos em curso, como Guarulhos, Porto Alegre, Macapá, Teresina, Curitiba, entre outras. A Radar PPP acredita que o setor de Iluminação Pública terá o maior número de contratos assinados nos próximos 12 meses”, comenta.
O executivo enfatiza que a discussão do que fazer e, principalmente, de como fazer com que os projetos de PPP em IP sejam assinados, é o principal desafio para a viabilização de cidades melhores e que existe uma grande oportunidade para o país neste tema. “As redes inteligentes para a gestão da Iluminação Pública, quando viabilizadas, serão o principal propulsor para a implementação das outras soluções tecnológicas que tornarão possíveis a implantação de Smart Cities”, disse Reis.
O diretor executivo da Brasil IP, Miguel Noronha, que também será palestrante no Workshop, enfatiza que as PPPs de Iluminação Pública certamente serão um elemento fortíssimo de melhoria da qualidade de vida e sustentabilidade de um número relevante de cidades brasileiras. Não apenas pela otimização da iluminação e seus benefícios, tais como a economia de energia e proteção ao meio ambiente, mas também por se tratar de plataforma inigualável para o desenvolvimento de soluções de Cidades Inteligentes. “A experiência da BHIP, empresa com liderança acionária do grupo da BMPI e Brasil IP, em Belo Horizonte é fantástica. Trata-se do maior projeto desta natureza em plena implantação no país e um dos maiores do mundo. As expectativas da Brasil IP, nossa plataforma de investimentos em PPPs de IP, são as melhores possíveis. No longo prazo, almejamos ser líder e referência em Smart Cities e, no curto prazo, além de performar todo o ciclo de investimentos da BHIP, queremos ser competitivos para conquistar novos projetos. Temos atualmente nos dedicado a estudar PPPs de IP em 5 capitais e 6 cidades grandes, além de cidades médias”, cita.
Sobre a sua participação no Connected Smart Cities 2018, o executivo comenta: “Os participantes poderão vivenciar as nossas experiências em gerir um grande parque de Iluminação Pública no país, com um contrato de PPP bem formulado, mas muito exigente, ao lado de nossos desafios em sermos desbravadores deste mercado no país e, de certa forma, em escala global”, conclui.
Para o Chefe de Departamento – Área de Desestatização do BNDES, Osmar Lima, as PPPs de iluminação pública apresentam diversos impactos na realidade dos municípios e os mais conhecidos são: o aumento da sensação de segurança, redução do consumo energético, modernização do parque de iluminação, melhoria do serviço prestado, uniformização da qualidade da iluminação em todas as áreas da cidade, entre outros. “Em âmbito mais global, a modernização dos parques de iluminação pública é o primeiro passo para a construção de Cidades Inteligentes, tendo em vista que o parque de iluminação pública é considerado como a infraestrutura básica para a implementação de serviços conectados”.
Lima cita que o BNDES tem atuação em diferentes frentes relacionadas ao tema de Iluminação Pública. “O departamento pelo qual sou responsável atua na estruturação de projetos de PPPs de Iluminação Pública e de outros projetos de âmbito municipal. Ainda possuímos as linhas de financiamento à indústria e aos concessionários, bem como nossa frente de apoio à formulação de políticas públicas”.
E finaliza mencionando que: “na estruturação de projetos, a expectativa é que possamos contribuir para a melhoria dos projetos que são estruturados no Brasil de forma a aumentar a taxa de conversão de ‘projetos anunciados’ em ‘contratos assinados’. Atualmente, temos três projetos com estudos em andamento, nas cidades de Teresina, Porto Alegre e Macapá. Vila Velha, Pelotas e o Consórcio Centro-Sul (RS) encontram-se em fase final de contratação dos consultores. Realizamos, ainda, um pregão eletrônico para contratação de consultores para a estruturação de projetos de PPPs de Iluminação Pública com um montante global de até 200 mil pontos de luz”.
Palestrantes Workshop Prático de Iluminação Pública, que será realizado no dia 04 de setembro, primeiro dia do Connected Smart Cities: Osmar Lima, Chefe de Departamento – Área de Desestatização do BNDES; André Oliveira de Araujo, Gerente Executivo – Coordenador GT Concessões e PPP da Caixa Econômica Federal; Miguel Noronha, Diretor Executivo da Brasil IP; Henrique Castilho; Superintendente da SUDECAP – Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura – SMOBI; Kevin Alix, Solutions Manager – Business to Territories (BtoT) da Engie; Helder Bufarah, Diretor de Tecnologia da Itron, entre outros especialistas.
Com expectativa de reunir mais de duas mil pessoas, o Connected Smart Cities 2018 contará com cerca de 90 painéis e 300 palestrantes que se apresentarão simultaneamente em 9 palcos. Patrocinadores da edição 2018: Aceco TI, Atech, BMPI, Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC), Deloitte, Engie, Egis, Fundação Ezute, Fala Cidadão, Geoambiente, Itron, Kido Dynamics, Midiacode, Philips, Prefeitura de Barueri, Ubicquia, Via, além do apoio de mais de 40 entidades.
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