[:br]Evento em São Paulo reunirá, nos dias 04 e 05 de setembro, especialistas, governos e entidades para apresentar o melhor caminho para o desenvolvimento de uma cidade inteligente, com participação cidadã e inclusão.
Nos dias 04 e 05 de setembro de 2018, São Paulo será palco do Connected Smart Cities, maior evento de cidades inteligentes do Brasil. Governança, participação cidadã e inclusão são destaques do evento, por meio da abordagem dos temas Cidades Participativas, Engajadas, Humanas, Resilientes e Inclusivas. A organização World Foundation for Smart Communities tem como definição que “A Comunidade Inteligente é aquela que fez um esforço consciente para usar a tecnologia da informação para transformar a vida e o trabalho dentro de seu território de forma significativa e fundamental, em vez de seguir uma forma incremental.”
Para debater e entender a atual situação das cidades brasileiras quando se trata do tema, o Connected Smart Cities reunirá especialistas, entidades, empresas e governos, com o objetivo de apresentar as melhoras práticas para o desenvolvimento de uma cidade inteligente e mais humana. Serão cerca de 300 palestrantes e 90 painéis, com apresentações simultâneas em 9 palcos, além de um público de mais de 2 mil pessoas.
Nesse sentido, a Programação do evento abordará o tema Cidades Participativas e Engajadas, que contará com os painéis: Cultura de participação nas cidades: governança proativa para a criação de cidades participativas; SPOTLIGHT TALKS: Plataformas de inovação governamental; e Novos paradigmas na gestão pública. Já o Workshop Cidades Humanas, Resilientes e Inclusivas destacará os painéis: Políticas públicas para o desenvolvimento de cidades inclusivas e humanas; SPOTLIGHT TALKS: Desafios atuais e o desenvolvimento de cidades resilientes; e A cidade para todos os cidadãos.
Para a articuladora de políticas públicas da Agenda Pública, Mariana Calencio, quando se trata do papel das políticas públicas para o desenvolvimento de cidades inclusivas e humanas, o Poder Público pode e deve ter papel de liderança no seu desenvolvimento e construção. Sendo assim, é possível e desejável criar agendas e políticas que estimulem a participação social e combatam a sub-representação, as desigualdades e injustiças. “Em termos mais práticos, podemos citar caminhos, tais como a elaboração e implementação de políticas locais que resultem em ações efetivas, sempre desenhadas com base em princípios democráticos; o fortalecimento da atuação de Conselhos; a adoção de pressupostos de inclusão e participação de maneira transversal em todas as esferas da gestão pública; e a criação de espaços e instituições formalizadas promotoras de inclusão e empoderamento.”
A articuladora, que palestrará no Connected Smart Cities, enfatiza que é fundamental garantir a participação e envolvimento das pessoas com o tema e, portanto, a mobilização e o engajamento da população são pontos que precisam de atenção. “Na atuação da Agenda Pública, o envolvimento das pessoas começa com a gente fazendo a nossa parte, ou seja, na escuta. Acreditamos que problemas complexos não têm soluções prontas, pré-desenhadas. Assim, como em outros lugares, o Brasil ainda há muito que caminhar. Estamos começando a entender os processos e a necessidade de garantia da participação, da inclusão e da abertura. Acredito que o caminho a seguir vai ao encontro da Agenda 2030, dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. O olhar para as próximas gerações é fundamental e, educar bem, de maneira completa e com igualdade, é um bom caminho para que, cada vez mais, tenhamos cidadãos preparados para ocupar espaços e participar”, conclui.
Palestrante do evento, o mestre na área de urbanismo bottom-up do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da IAU-USP, José Eduardo Calijuri Hamra, destaca que a sua apresentação no Fórum demonstrará que as redes sociais, como o Facebook, são capazes de auxiliar na formação, atuação e consolidação de grupos autogestionados, com propósito de transformar os espaços públicos. O especialista destaca que os dados disponíveis no Facebook permitem analisar, por exemplo, o engajamento da comunidade e o fluxo de eventos ao longo de anos de consolidação de uma comunidade engajada.
“Se inicialmente a análise desses dados apenas demonstram a atuação e consolidação dessas comunidades, a descoberta de padrões de comportamento indicam perspectivas de atuação, tanto para aumentar o engajamento dessa própria comunidade como para a criação de outras. Neste sentido, nas cidades inteligentes, a formação de comunidades participativas deve estar pautada em dados e padrões de comportamento. Assim, é importante incentivar que as atividades ocorram tanto no espaço físico quanto no virtual. Por se tratar de um fenômeno recente, as perspectivas ainda são diversas e abertas a experimentos, como em projetos de referência na Noruega e na Espanha. Talvez um dos grandes desafios, principalmente por se tratar de grupos voltados à transformação do espaço urbano, seja a construção das relações com o Poder Público”, disse.
O Gerente Institucional do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, Antônio Leitão, comenta que, em sua palestra no evento, abordará a importância de se fazer um diagnóstico de cada cidade com o objetivo de entender a capacidade que elas têm de ser resilientes, inclusivas e humanas. “Nesse sentido, mostrarei a experiência que desenvolvemos com a criação do Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL). Além disso, destacarei a importância de construir capacidade nos diferentes segmentos da sociedade, principalmente no setor público, tendo como base os diagnósticos realizados para aprimorar a realidade das cidades. Reforço que para diminuir a distância entre os membros da sociedade é preciso criar cidades mais amigáveis aos pedestres. Cidades com maior grau de caminhabilidade estimulam mais contato entre as pessoas, a adoção de estilos de vida mais saudáveis, gerando maior confiança no uso do espaço público, o que é vital para aumentar a segurança em nossas ruas.”
Antônio Leitão cita que a situação urbana no Brasil é bem delicada. “Amenizar a segregação e a exclusão nas cidades é a grande agenda de desenvolvimento nacional. Empoderar os municípios, por meio da reforma administrativa do Estado, além dos consórcios intermunicipais são alternativas interessantes para melhora da governança das cidades”, comenta.
Acesse a programação completa do Connected Smart Cities com foco em Governança, participação cidadã e inclusão:
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Saiba mais sobre o Connected Smart Cities 2018 – Evento Nacional
O Connected Smart Cities será realizado nos dias 04 e 05 de setembro de 2018, em São Paulo, no Centro de Convenções Frei Caneca. No primeiro dia do Fórum, será apresentado o Ranking Connected Smart Cities 2018, desenvolvido em parceria com a Urban Systems e que apresenta os indicadores de desenvolvimento das cidades brasileiras participantes do levantamento.
Com expectativa de reunir mais de duas mil pessoas, o Connected Smart Cities abordará os temas Urbanismo Sustentável nas Cidades; Cidades Prósperas; Cidades Conectadas; Mobilidade e Acessibilidade nas Cidades; Cidades Empreendedoras; Cidades Resilientes; e Cidades Participativas e Engajadas.
Patrocinadores da edição 2018: Aceco TI, Atech, Autodesk, Autodesk, Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), BNDES, BMPI, Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC), Deloitte, Engie, Egis, Fundação Ezute, Fala Cidadão, Geoambiente, Itron, Kido Dynamics, Midiacode, Philips, Prefeitura de Barueri, Prefeitura de Vitória, Prefeitura de Guarulhos, Ubicquia, Via, além do apoio de mais de 40 entidades.
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