[:br]O Connected Smart Cities reunirá cerca de 300 palestrantes e 90 painéis, que se apresentarão simultaneamente em 9 palcos, nos dias 04 e 05 de setembro, em São Paulo. Entre os temas abordados, destacam-se Meio Ambiente e Urbanismo Sustentável nas Cidades.
Desenvolver uma cultura de smart cities no Brasil pode ser o caminho para influenciar novos projetos urbanos. E o principal desafio é tornar possível a integração dessas novas implantações com o meio ambiente e seu entorno, com o objetivo de tornar a vida das pessoas mais prática e com mais qualidade. O Connected Smart Cities, mais importante evento de cidades inteligentes do Brasil, que acontece nos dias 04 e 05 de setembro, em São Paulo, entre os diversos temas relacionados ao desenvolvimento de smart cities, debaterá sobre Meio Ambiente e Urbanismo Sustentável nas Cidades, mostrando como as soluções inteligentes e criativas podem gerar impactos positivos, principalmente na rotina das pessoas.
No primeiro dia do Connected Smart Cities será apresentado o Ranking Connected Smart Cities 2018, que apresenta os indicadores de desenvolvimento das cidades brasileiras participantes do levantamento. Com expectativa de reunir mais de duas mil pessoas, o evento contará com cerca de 90 painéis e 300 palestrantes que se apresentarão simultaneamente em 9 palcos, superando os números das edições anteriores.
Um dos assuntos contemplados no eixo temático sobre o Meio Ambiente será sobre saneamento básico e a MP 844, Medida Provisória voltada para a privatização do setor. O Workshop panorama do saneamento básico no Brasil abordará Panorama do saneamento básico e MP 844, Tecnologias para o saneamento básico, Investimento para saneamento básico, Cidades e planos de saneamento básico, entre outros destaques.
Palestrante do Connected Smart Cities 2018, o presidente da Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (Assemae), Aparecido Hojaij, enfatiza que um dos maiores desafios da sociedade brasileira e dos governos em todos os níveis é a universalização do acesso aos serviços de saneamento básico, conforme preconizado pela Lei 11.445/07, que definiu as diretrizes nacionais para o setor. “Segundo os últimos dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), em 2016, 83% da população total brasileira contava com serviços de abastecimento de água, sendo que na região Norte esse número cai para 55%. Com relação ao esgotamento sanitário, a situação é mais grave, sendo apenas 52% do esgoto coletado e, do total do esgoto gerado, apenas 45% recebem algum tipo de tratamento. Novamente, a região Norte é a pior atendida, com 11% e 18%, respectivamente”, comentou.
De acordo com Hojaij, para que se garanta o acesso aos serviços de saneamento é fundamental que sejam assegurados recursos públicos contínuos, suficientes e estáveis à política de saneamento, por exemplo. “É preciso retomar o planejamento estabelecido pelo Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB), que previu investimentos de R$ 508 bilhões para universalização do acesso em 20 anos. Em relação à MP 844, consideramos que as alterações propostas pelo Governo Federal representam o sucateamento dos serviços públicos de saneamento básico. Na prática, a Medida Provisória pretende facilitar a privatização do saneamento nos municípios ricos, deixando para os serviços públicos a gestão de locais desestruturados, o que não concordamos”, argumenta o presidente da Assemae.
No eixo temático Urbanismo Sustentável nas Cidades será realizado o Workshop Avina em parceria com o Connected Smart Cities sobre investimentos e inovações no acesso a água, que contará com os painéis: Panorama do acesso à água no Brasil, Gestão comunitária de água e medição de impacto; Investimentos em acesso a água, Inovações e experiências de alianças de colaboração multistakeholder garantindo acesso à água.
Já o Workshop Panorama do saneamento básico no Brasil tem como foco os investimentos, inovação e desafios para o elaboração de planos municipais de saneamento básico. Palestrante no painel Novos modelos para a Gestão Inteligente de Água em Smart Cities, o Business Advisor Água da Itron¸ Peter Cheung, comenta sobre como as novas tecnologias podem contribuir com o saneamento básico no Brasil tornando as cidades mais inteligentes e sustentáveis e como a empresa vem atuando nessa área. “A Itron possibilita o desenvolvimento das cidades inteligentes, por meio das plataformas de multi-aplicações, que são baseadas em padrões abertos e oferece cobertura para toda a cidade, permitindo que o investimento feito contemple variados domínios. Fornecemos soluções para monitoramento de infraestrutura e qualidade do ar, detecção de vazamento de gás, gestão de resíduos e efluentes, gerenciamento de perdas de água e detecção de vazamento e fraudes, entre outras. Acreditamos que essas soluções contribuam para a segurança e redução do desperdício, gerando cidades mais inteligentes e sustentáveis”, afirma.
Sobre os novos modelos para a Gestão Inteligente de Água em Smart Cities, o executivo cita que Itron é líder mundial em soluções. “Já entregamos mais de 190 milhões de dispositivos em todo o mundo e podemos citar, por exemplo, o case do DMAE de Porto Alegre, onde nossas ferramentas estão sendo utilizadas na administração, gestão e monitoramento hídrico comercial e industrial (C&I). Muitas empresas distribuidoras de água vêm adotando o mesmo sistema e consolidando resultados positivos e promissores”, conclui.
Em sua quarta edição, o Connected Smart Cities vem desde 2015 reunindo diferentes segmentos da sociedade para apresentar e debater ações com foco no desenvolvimento de uma cidade inteligente, mais conectada e humana. Os eixos temáticos do evento são: Economia, Educação, Empreendedorismo, Energia, Governança, Meio Ambiente, Mobilidade, Saúde, Segurança, Tecnologia e Inovação e Urbanismo. Os temas abordados sãoUrbanismo Sustentável nas Cidades; Cidades Prósperas; Cidades Conectadas; Mobilidade e Acessibilidade nas Cidades; Cidades Empreendedoras; Cidades Resilientes; e Cidades Participativas e Engajadas.
Patrocinadores da edição 2018: Aceco TI, Atech, Autodesk, Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), BNDES, BMPI, Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC), Deloitte, Engie, Egis, Fundação Ezute, Fala Cidadão, Geoambiente, Hostfiber, Itron, Kido Dynamics, Midiacode, Philips, Prefeitura de Barueri, Prefeitura de Vitória, Ubicquia, Via, além do apoio de mais de 40 entidades.
Connected Smart Cities | Evento Nacional
Data: 04 e 05 de setembro de 2018
Local: Centro de Convenções Frei Caneca, Rua Frei Caneca, 569, Consolação, São Paulo/SP
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